De acesso livre, banco de dados levantado irá diminuir os custos de pesquisas sobre uso da terra no país
Em ação inédita no Brasil para levantar informações sobre nossas pastagens, uma missão da Embrapa e do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig) da Universidade Federal de Goiás (UFG) percorreu, entre os dias 3 e 19 de maio, um trecho de aproximadamente 4,3 mil km pelos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.
O percurso foi especialmente selecionado, com base nas áreas de maior número de financiamentos concedidos pelo Plano ABC para recuperação de pastagens e implantação de sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Composta pelos analistas da Embrapa Meio Ambiente, Sandro Marschhausen, Tadeu Lana e pelo pesquisador associado Sergio Nogueira, do (Lapig), a equipe coletou dados temáticos da distribuição espacial das pastagens, níveis de degradação e grau de integração com Sistemas ILPF. Os dados coletados já compõem um banco de dados baseado na Embrapa Informática (Campinas, SP) e, em breve, também serão disponibilizados em ferramenta mobile de georreferenciamento que a Plataforma ABC lançará.
Conforme ressaltou o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente e coordenador da Plataforma ABC, Celso Manzatto, a missão de realizar o mapeamento para indicar, por Estados da Federação, as áreas de pastagens degradadas e/ou com baixo potencial produtivo é um compromisso da Embrapa, expresso no Plano ABC.
Segundo ele, a Plataforma ABC já estabelece protocolos para monitoramento das áreas recuperadas e agora também associam metodologias de coleta em campo e sensoriamento remoto, visando maior agilidade e exatidão no levantamento. “Também buscamos construir parcerias sólidas junto às instituições e grupos privados, na busca de intensificarmos os esforços na identificação e caracterização do nível de degradação das pastagens,” disse Manzatto.
O esforço marca o início da estratégia da Plataforma ABC, de trabalhar de forma multi-institucional, aperfeiçoando o uso dos recursos financeiros para a realização de validações de campo em larga escala.
Fonte: Embrapa
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