Uma nova alta expressiva das cotações futuras de soja em Chicago resultou em ganhos também no mercado brasileiro. Houve negócios, mas o volume não foi tão acentuado quanto na semana passada.
Segundo analistas, o produtor visualiza uma tendência de alta e opta por esperar preços ainda melhores, sobretudo depois da boa movimentação dos últimos dias.
Houve registro de negócios envolvendo 50 mil toneladas no Rio Grande do Sul e volume semelhante no Paraná. Nas demais regiões, os volumes giraram em torno de 10 mil toneladas por estado.
A alta de hoje fez com que o preço da saca de 60 quilos chegasse a R$ 76 no porto de Paranaguá e R$ 75,50 no de Rio Grande.
Chicago
No mercado norte-americano, os contratos futuros fecharam com forte alta, incentivados pela previsões de clima seco e temperaturas excessivamente elevadas nos EUA, fizeram com que a posição de agosto/2017 fechasse em alta pela décima sessão consecutiva.
Na máxima do dia, a posição de agosto encostou na casa de US$ 10,30 por
bushel. O contrato, ao romper a linha psicológica de US$ 10, o bushel ganhou força técnica e já testa a resistência em torno de US$ 10,30 bushel, retomando os níveis de preço do último mês de março.
Segundo o analista Gil Barach, da Safras Consultoria, com os números desta segunda-feira, dia 10, o mercado “avança dentro de uma tendência de alta no longo prazo”.
O primeiro desafio é manter o patamar de US$ 10,20 o bushel. Já o novo
objetivo de alta é ficar em torno de US$ 10,63 e depois a US$
10,77. A partir daí, o mercado não só consolida o patamar de US$ 10
como se aproximar da nova linha de US$ 11.
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