Em 11/07/2017 no site MilkPoint
Muitos produtores de leite acreditam que o sucesso de seu negócio depende de fatores relacionados à qualidade do rebanho, à infraestrutura disponível, à tecnologia utilizada. Isso tudo é importante, sem dúvidas. Porém, o que determina o quão bem sucedido será qualquer negócio tem a ver com outra questão: o jeito de ser do proprietário. À primeira vista, essa afirmação pode parecer estranha, mas nossa experiência acompanhando fazendas de todo o Brasil valida a ideia.
Por isso, sempre que propomos a implantação do Sistema MDA, modelo de gestão desenvolvido pela Clínica do Leite para fazendas produtoras de leite, sugerimos que os donos das propriedades estejam abertos a uma nova forma de pensar. E essa é uma proposta um tanto desafiadora. Afinal, mudar exige refletir sobre a própria postura diante de diferentes situações e, especialmente, sobre o impacto do seu comportamento nas decisões e, por consequência, nos resultados do negócio.
Parece óbvio, mas já vimos vários processos de aperfeiçoamento da gestão serem abortados porque os produtores não estavam dispostos a mudar a forma de pensar e agir. Geralmente, essa dificuldade está relacionada à falta de clareza quanto ao propósito do negócio. Por que entre tantas atividades possíveis de se trabalhar, você escolheu produzir leite? Como gostaria de ver seu negócio no futuro? E de que forma construirá o caminho que o levará até lá?
Além de responder a essas perguntas básicas, o produtor deve refletir sobre seu estilo de liderança, ou seja, em que medida seus hábitos e comportamentos influenciam a ação (ou a reação) de outras pessoas importantes para o negócio - empregados, familiares, sócios, clientes, fornecedores. Defendo que o jeito de ser da fazenda é um espelho do jeito de ser do dono. Se ele é negligente com as pessoas, elas não se importarão umas com as outras - o que é um gatilho para conflitos. Se não dá atenção aos detalhes do processo produtivo, os empregados também não darão. Se não monitora indicadores que vão além dos financeiros, por que os outros achariam isso importante?
É o líder quem define o rumo e o ritmo da jornada. Então não faz sentido cobrar entrega e envolvimento da equipe se o produtor não estiver realmente engajado, decidido a ser melhor todos os dias e empenhado em mudar o que for necessário para que os resultados apareçam. Ao adotar essa postura, aberta à transformação, ele começa a cultivar um novo jeito de ser na fazenda, que só tem um caminho possível: o sucesso.
Por isso, sempre que propomos a implantação do Sistema MDA, modelo de gestão desenvolvido pela Clínica do Leite para fazendas produtoras de leite, sugerimos que os donos das propriedades estejam abertos a uma nova forma de pensar. E essa é uma proposta um tanto desafiadora. Afinal, mudar exige refletir sobre a própria postura diante de diferentes situações e, especialmente, sobre o impacto do seu comportamento nas decisões e, por consequência, nos resultados do negócio.
Parece óbvio, mas já vimos vários processos de aperfeiçoamento da gestão serem abortados porque os produtores não estavam dispostos a mudar a forma de pensar e agir. Geralmente, essa dificuldade está relacionada à falta de clareza quanto ao propósito do negócio. Por que entre tantas atividades possíveis de se trabalhar, você escolheu produzir leite? Como gostaria de ver seu negócio no futuro? E de que forma construirá o caminho que o levará até lá?
Além de responder a essas perguntas básicas, o produtor deve refletir sobre seu estilo de liderança, ou seja, em que medida seus hábitos e comportamentos influenciam a ação (ou a reação) de outras pessoas importantes para o negócio - empregados, familiares, sócios, clientes, fornecedores. Defendo que o jeito de ser da fazenda é um espelho do jeito de ser do dono. Se ele é negligente com as pessoas, elas não se importarão umas com as outras - o que é um gatilho para conflitos. Se não dá atenção aos detalhes do processo produtivo, os empregados também não darão. Se não monitora indicadores que vão além dos financeiros, por que os outros achariam isso importante?
É o líder quem define o rumo e o ritmo da jornada. Então não faz sentido cobrar entrega e envolvimento da equipe se o produtor não estiver realmente engajado, decidido a ser melhor todos os dias e empenhado em mudar o que for necessário para que os resultados apareçam. Ao adotar essa postura, aberta à transformação, ele começa a cultivar um novo jeito de ser na fazenda, que só tem um caminho possível: o sucesso.
*Diretor da Clínica do Leite, é professor da Esalq/USP, professor titular em Bovinocultura de Leite, com 43 anos de experiência em gestão de fazendas.
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