postado em 28/06/2017 no site MilkPoint
Portal Agropecuário
Os negócios envolvendo silagem têm se intensificado nos últimos anos no nosso País. Iniciou-se por meio da comercialização de sacos e fardos (unidades pequenas) e, atualmente, grandes volumes também são comercializados. Em ambos os casos podemos encontrarmos produtos à preços exorbitantes (R$/kg de matéria seca de silagem).
Independentemente do valor e da quantidade a ser adquirida, o comprador deve exigir do fornecedor um laudo contendo a composição química média do alimento, de forma que o mesmo tenha garantia da quantidade de nutrientes que estão sendo adquiridos por meio da silagem.
Qual o motivo desta exigência? Conforme foi comentado nos dois últimos meses nesta seção, as forragens (silagem) variam enormemente em termos de composição de nutrientes. Exemplo de uma silagem de milho: variações existem em termos de híbridos, adubações, condições de manejo da lavoura, época da colheita, manejo da ensilagem e outros. Todos estes aspectos afetam o valor nutritivo do alimento. Dentro da mesma fazenda uma silagem não é igual a outra. Portanto, é imperativo que se faça uma análise da composição química para saber a real concentração de nutrientes da silagem.
Talvez o produtor não esteja acostumado a exigir laudos de composição química porque os ingredientes concentrados, os quais normalmente são adquiridos pela propriedade (milho grão, farelo de soja, caroço de algodão) são mais uniformes em termos de concentração de nutrientes. Contudo, quando se compra forragem (silagem; feno) a condição é diferente. Ao exigir o laudo, o comprador terá garantia, inclusive jurídica, do produto que está sendo adquirido. Caso a composição química são seja a ideal, há inclusive a possibilidade de se barganhar menores valores por kg de matéria seca.
Muitos irão dizer que os vendedores de silagem não dão garantia. Quem sabe não está na hora de começar a exigir deles este tipo de respaldo. Você pagaria por 5 kg de arroz no supermercado, mas levaria somente 4 kg? Ou 3 kg? Ou até 2 kg em alguns casos... A situação é a mesma quando se compra silagem sem laudo. Pode ter “5 kg” ou pode ter somente “2 kg”.
Abaixo eu disponibilizo uma tabela que contém apenas quatro parâmetros, mas que são considerados os mais importantes no momento da negociação. Outras variáveis relacionadas a composição química e não citadas aqui também são relevantes; contudo, somente em termos de balanceamento da dieta. Portanto, esta tabela pode ser utilizada como referência para uma silagem de milho ser considerada ‘satisfatória’ ou ‘ideal’ para compra e venda.
Ressalta-se, que além do laudo de composição química, seria interessante o comprador também ter acesso a silagem na sua forma física, de maneira que possa avaliar odor, cor, tamanho de partículas, processamento dos grãos e etc.
Tabela 1. Concentração de matéria seca, matéria mineral, amido e fibra de uma silagem de milho considerada como ‘satisfatória’ e ‘ideal’.
Independentemente do valor e da quantidade a ser adquirida, o comprador deve exigir do fornecedor um laudo contendo a composição química média do alimento, de forma que o mesmo tenha garantia da quantidade de nutrientes que estão sendo adquiridos por meio da silagem.
Qual o motivo desta exigência? Conforme foi comentado nos dois últimos meses nesta seção, as forragens (silagem) variam enormemente em termos de composição de nutrientes. Exemplo de uma silagem de milho: variações existem em termos de híbridos, adubações, condições de manejo da lavoura, época da colheita, manejo da ensilagem e outros. Todos estes aspectos afetam o valor nutritivo do alimento. Dentro da mesma fazenda uma silagem não é igual a outra. Portanto, é imperativo que se faça uma análise da composição química para saber a real concentração de nutrientes da silagem.
Talvez o produtor não esteja acostumado a exigir laudos de composição química porque os ingredientes concentrados, os quais normalmente são adquiridos pela propriedade (milho grão, farelo de soja, caroço de algodão) são mais uniformes em termos de concentração de nutrientes. Contudo, quando se compra forragem (silagem; feno) a condição é diferente. Ao exigir o laudo, o comprador terá garantia, inclusive jurídica, do produto que está sendo adquirido. Caso a composição química são seja a ideal, há inclusive a possibilidade de se barganhar menores valores por kg de matéria seca.
Muitos irão dizer que os vendedores de silagem não dão garantia. Quem sabe não está na hora de começar a exigir deles este tipo de respaldo. Você pagaria por 5 kg de arroz no supermercado, mas levaria somente 4 kg? Ou 3 kg? Ou até 2 kg em alguns casos... A situação é a mesma quando se compra silagem sem laudo. Pode ter “5 kg” ou pode ter somente “2 kg”.
Abaixo eu disponibilizo uma tabela que contém apenas quatro parâmetros, mas que são considerados os mais importantes no momento da negociação. Outras variáveis relacionadas a composição química e não citadas aqui também são relevantes; contudo, somente em termos de balanceamento da dieta. Portanto, esta tabela pode ser utilizada como referência para uma silagem de milho ser considerada ‘satisfatória’ ou ‘ideal’ para compra e venda.
Ressalta-se, que além do laudo de composição química, seria interessante o comprador também ter acesso a silagem na sua forma física, de maneira que possa avaliar odor, cor, tamanho de partículas, processamento dos grãos e etc.
Tabela 1. Concentração de matéria seca, matéria mineral, amido e fibra de uma silagem de milho considerada como ‘satisfatória’ e ‘ideal’.
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