Por Agrolink - Leonardo Gottems
A eliminação das chamadas “retenciones” (impostos sobre exportações) trouxeram um efeito positivo para a produção agrícola argentina. A carga tributária menor provocou aumento da produção e não afetou a arrecadação do governo, apontou relatório realizado pelo IEEyNI (Instituto de Estudios Económicos y Negociaciones Internacionales) da SRA (Sociedade Rural Argentina).
Mesmo sem “retenciones” no trigo, girassol e milho e com a redução de cinco pontos percentuais para a soja, o ingresso de tributos foi compensado em 97,5%. De acordo com o estudo, isso ocorreu porque o alívio da carga de impostos estimulou os investimentos, incrementou a produtividade e ampliou a lucratividade – resultando em aumento no imposto de renda.
“Aconteceu o que prevíamos: que as ‘retenciones’ eram um desincentivo à produção e acabar com essa taxa representava um bem maior para o país. O Estado não perdeu arrecadação, pelo contrário: ao se igualar as condições do campo a outros setores da economia argentina, se aumentou a produção, a demanda por insumos, por transporte, por maquinário agrícola e um incremento no comércio doméstico e exterior”, explicou o presidente de la Sociedade Rural Argentina, Luis Miguel Etchevehere.
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