O bom e velho problema da falta de capacidade de armazenagem e a também velha proposta de que para resolver o problema se solicita ao governo crédito subsidiado. O silo bolsa é um bom paliativo e muito mais barato mas os produtores, associações e cooperativas devem cortar o cordão umbilical com o governo e começarem a criar soluções próprias para resolver este e outros problemas. JEPAlayon.
Por Marina Salles em 04/04/2017.
Em Portal DBO.
Problema antigo em Mato Grosso, a falta de capacidade para armazenagem da safra deixa os produtores receosos. E, dessa vez, segundo Frederico Azevedo, gerente de política agrícola da Aprosoja, com uma colheita de 57,6 milhões de toneladas de grãos, a necessidade de mais investimentos deve ficar ainda mais evidente.
De acordo com ele, em função da alta oferta e dos baixos preços oferecidos pelo milho, apenas 30% da safra que está em fase de desenvolvimento nas lavouras do Estado foi comercializada, quando historicamente a média para esta época do ano seria de 50% a 55%. “O preço está caindo e as vendas estão muito devagar, e embora seja claro que a gente não vá atingir o patamar do ano passado, quando a comercialização já era de 80% em abril, isso está bem atrasado”, diz Azevedo. No caso da soja, até o momento, o coordenador de política agrícola da Aprosoja, Emerson Zancanaro, estima que 30% da produção, de 30 milhões de toneladas, também não tenha sido comercializada. “E isso coloca o produtor na berlinda, porque no que entrar a safra de milho, ele vai ter que tirar a safra de soja dos armazéns”, afirma Azevedo.
Hoje, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), para que não ocorram déficits gerados por superprodução, recomenda-se que a capacidade de armazenagem sempre fique 20% acima da safra prevista para cada região. Com o pior déficit do Brasil, falta armazém em Mato Grosso para 35,6 milhões de toneladas de grãos, segundo dados levantados pelo gerente da Aprosoja. Na sequência dos Estados com maior déficit vêm o Paraná (16, 3 milhões de t); Goiás (12,9 milhões de t) e Mato Grosso do Sul (11,9 milhões de t). Em Mato Grosso, a capacidade de armazenagem, de acordo com a Conab, é de 33,6 milhões de toneladas de grãos.
Reflexos do déficit - Na safra 2016/2017, com o aumento da produção em Mato Grosso, Azevedo acredita que surjam problemas principalmente atrelados à baixa dos preços. “Hoje, em Nova Mutum, estão pagando R$ 51 pela saca de soja para exportação, o que faz com que o produtor fique retraído nas vendas, esperando os rallys climáticos na safra americana. Mas se ele já não tem onde estocar o milho, isso gera uma pressão”, afirma. No caso do milho, os preços estão na casa dos R$ 12, R$ 13 na mesma região, segundo ele.
Somada a isso, a logística para escoamento da safra do Estado, também deficitária, de acordo com Zancanaro, deixa o produtor sem opção. “Porque choveu e ele não conseguiu escoar pela BR-163; porque os carregamentos foram transferidos de portos e ele teve que se preocupar em levar a carga para o Sul”, relembra, referindo-se ao episódio acontecido antes do feriado de Carnaval no Arco Norte.
Segundo Azevedo, a falta de controle sobre esses elementos pode resultar tanto em prejuízo nas vendas, com a necessidade de entrega da mercadoria antes do desejado, como em encarecimento do frete, por conta da sobreposição da entrega das cargas de soja e milho. “Se tivesse um armazém, o produtor seria mais dono do seu negócio, e não precisaria sair correndo para vender produto pelo preço do dia”, diz.
Para avançar na questão, a Aprosoja reivindica que sejam destinados para armazenagem, no próximo Plano Safra, R$ 5 bilhões em recursos. Também foi colocada, em proposta enviada ao governo, a necessidade de reduzir os juros do financiamento de 8,5% para 6,5% para o Centro-Norte do Brasil, criando assim uma taxa diferenciada para os Estados que têm maior gargalo quando o assunto é armazenar grãos.
Nota da Aprosoja sobre os silos-bolsa - Preocupada com a possível safra recorde de milho semeada, e com o alto déficit de armazenagem existente no Estado, recentemente a Aprosoja solicitou às instituições financeiras especial atenção quanto à oferta de linhas de crédito para aquisição de equipamentos para utilização de silo-bolsa.
A associação também reivindicou que os produtos armazenados nesse tipo de equipamento pudessem servir de garantia para o Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários (FEPM) - uma modalidade de Empréstimo do Governo Federal (EGF). De acordo com Azevedo, o Banco do Brasil, o Sicredi e a Caixa Econômica Federal sinalizaram positivamente para que fosse dada prioridade em suas agências às linhas de crédito para aquisição dos equipamentos. Ele lembra que o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) possui taxas atrativas e recursos para atender a essa demanda.
Ponto importante a destacar é que havia dúvida sobre a possibilidade de que os produtos armazenados em silos-bolsa pudessem ser utilizados como garantia para o Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuarios (FEPM). Os agentes bancários, no entanto, concordaram em utilizar os produtos armazenados dessa forma, pelo prazo de 180 dias, com taxa de juros de 9,5% a.a, com um limite por CPF de até R$ 4,5 milhões. Para entender as condições do FEPM, acesse o Manual de Crédito Rural clicando aqui.
Fonte: Portal DBO
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