sábado, 10 de fevereiro de 2018

Vigiagro barra a entrada de praga no Brasil

Por Portal DBO em 09/2/218


A Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), evitou a entrada no Brasil do besouro chinês ou oriental, praga que poderia causar prejuízo de bilhões de dólares na fruticultura e nas florestas plantadas. Segundo o coordenador geral do Vigiagro, Fernando Mendes, a equipe que atua no aeroporto de Viracopos, em Campinas, SP, identificou a existência de larvas e insetos adultos da praga de Anoplophora glabripennis, conhecida como besouro chinês ou oriental, em restos de embalagens de madeira usados como calços de cargas.
Na última quinta-feira , 1º de fevereiro, o laboratório Agronômica, de Porto Alegre, RS, pertencente à Rede Nacional de Laboratórios, confirmou tratar-se do inseto, após analisar amostras da madeira. O material era procedente de vôo originário do aeroporto de Amsterdã, na Holanda. A madeira foi submetida à fumigação com brometo de metila e, em seguida, destruída.
O besouro chinês é praga quarentenária não existente no Brasil. É originária da China continental, onde está amplamente disseminada. Está presente também na Coréia do Sul, partes do Canadá e dos Estados Unidos, na Finlândia e França, Itália, Suíça e Reino Unido, e sob erradicação na Áustria e na Alemanha. A ameaça da praga é constante devido ao intenso comércio do Brasil com vários desses países. As embalagens de madeira acompanham as cargas de produtos vegetais, mas também cargas como máquinas, motores, autopeças, veículos desmontados, entre outros.
O Vigiagro está elaborando uma série de medidas para fortalecer ainda mais a fiscalização agropecuária, trabalhando com ferramentas de automação e inteligência. “Queremos garantir a prevenção e mitigação de riscos ao país, em especial à produção agropecuária, causando o menor impacto possível ao comércio internacional”, disse Mendes.
Fonte: Mapa

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Embrapa não pode mais viver dos frutos do passado

Por Xico Graziano em 07/02/2018 no site Poder 360



Demissão polêmica de um pesquisador gerou dúvidas: o que está acontecendo na Embrapa, a empresa brasileira de pesquisa agropecuária? Birra pessoal, ou reflexo de uma crise institucional?
Ambos. Maurício Lopes, presidente da Embrapa –nomeado ainda no governo Dilma– nunca engoliu as críticas de Zander Navarro sobre a concepção estratégica da estatal. Maurício se irritou especialmente com um artigo publicado no Estadão, em que seu subordinado, lotado na Secretaria de Inteligência e Macroestratégia, expôs abertamente seu ponto de vista. Demitiu-o sumariamente.
Houve grande repercussão. Ocorre que Zander Navarro tem história e prestígio acadêmico que transcende à Embrapa. Engenheiro agrônomo e doutor em sociologia, falava com conhecimento de causa. Suas palavras críticas refletiam um debate fundamental que há anos corre dentro e fora da empresa agropecuária: aos 45 anos de existência, com passado brilhante, qual será o futuro da Embrapa?
Fundada em 1973, a Embrapa teve papel decisivo no processo de modernização tecnológica da nossa agropecuária. Sem os conhecimentos agronômicos nela gerados não teríamos tido sucesso, por exemplo, na ocupação da fronteira do cerrado, no Centro-Oeste. Graças à Embrapa, auxiliada pelas instituições estaduais de pesquisa, o Brasil desenvolveu um modelo próprio de agricultura, tropicalizado, alta produtividade, conservacionista, múltiplas safras e integração produtiva.
Com cerca de 10 mil funcionários, distribuídos em 47 unidades de pesquisa, o orçamento anual da Embrapa atinge US$ 1 bilhão. Não é pouco. Acontece que, aproximadamente, 92% dos recursos têm sido gastos com pessoal. Um problemão. Mas a grande questão não é financeira. A estatal enfrenta o desafio de se reinventar para corresponder aos novos desafios do agronegócio. Na década de 1990, por exemplo, suas variedades de soja ocupavam 80% do mercado. Hoje mal chegam a 3%. Novas tarefas lhe cabem.
Há quem imagine privatizar a Embrapa. Seria um erro fenomenal. Um dos maiores dilemas do novo mundo rural, salientado por Zander Navarro, é a recente concentração da riqueza no campo. Manter o caráter público da Embrapa assegura que o Estado possa interferir nesse processo evolutivo, operando em favor dos segmentos mais desprotegidos do agro.
Não se trata, por outro lado, de politizar a Embrapa, como o fizeram os governos petistas, nomeando fiéis militantes para suas diretorias. Nem tampouco submeter a pesquisa científica à visão, de certo modo obscurantista, que enaltece a agricultura familiar e deprecia o agronegócio. Ideologias nunca foram boas conselheiras da ciência.
Reduzir a burocracia interna certamente fará bem à Embrapa. Os pesquisadores reclamam que 50% de seu tempo de trabalho é dedicado aos relatórios e procedimentos administrativos. Na era da internet isso é um absurdo.
Zander Navarro não vive isolado. Há tempos os técnicos da Embrapa debatem seus profundos dilemas. Em 2016, um documento com apoio de 800 pesquisadores chegou à mesa da diretoria. Nada aconteceu. Egocêntrico e centralizador, seu presidente detesta dialogar.
A Embrapa não pode viver apenas embalada pelos maravilhosos frutos do passado. Seus pesquisadores precisam voltar a sonhar, recuperar aquela animação contagiante que marcou seu princípio, liderados por notáveis como Irineu Cabral, Eliseu Alves, Almiro Blumenschein. A Embrapa precisa construir sua nova utopia.
Como conseguir tal proeza, nessa crise desanimadora que acomete o país? Difícil. Talvez uma consultoria externa ajudasse. Envolver stakeholders no processo. Chamar jovens lideranças para participar. Despolitizar. Pouco adianta atirar pedras na Embrapa. Precisamos, todos, ajudar na solução.
Zander Navarro, que luta na Justiça pela sua reintegração, disse que havia se tornado “um chato dentro da Embrapa”. Sua chatice – insistir no debate de uma estratégia colada à realidade agrária – é sinônimo de inteligência. É dessa chatice, vinda de pessoas honestas, que o Brasil anda carecendo. Gente que fala a verdade.
Por sua ousadia, Zander Navarro deveria ser premiado, jamais demitido. Com a palavra, ministro Blairo Maggi.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Mercado do boi gordo especulado

Por Felippe Reis em 06/02/2018 no site Scot Consultoria






Nesta segunda-feira (5/2) o mercado iniciou especulado.

Na próxima semana, em função do feriado de Carnaval, os frigoríficos terão um período menor para negociar e certamente menos produtores no mercado.

Nesta segunda-feira (5/2), parte dos compradores ficaram fora das compras.

No mercado atacadista de carne bovina com osso a cotação ficou estável. O boi casado de animais castrados ficou cotado, em média, em R$8,96/kg.

Cotações - Boi Gordo

Preço da arroba do boi gordo em 17 estados e 32 praças

MERCADO FÍSICO - 05/02/2018 - Preços livres de Funrural


BOI GORDO

RS/@US$/@% US$ a prazo
à vista30 d30 d# base17 d30 dano
SP Barretos
145,0
147,0
45,5
- %
-2,7
-0,4
-5,4
SP Araçatuba
145,0
147,0
45,5
- %
-2,7
-0,4
-5,4
MG Triângulo
142,0
144,0
44,6
-2,04 %
-2,0
0,3
0,0
MG B.Horizonte
136,0
138,0
42,7
-6,12 %
-2,0
-4,2
-4,8
MG Norte
138,0
140,0
43,3
-4,76 %
-0,6
-1,4
-2,4
MG Sul
136,0
138,0
42,7
-6,12 %
-3,4
-2,2
-4,8
GO Goiânia
134,0
136,0
42,1
-7,48 %
-2,0
-3,6
0,2
GO Reg. Sul
132,0
134,0
41,5
-8,84 %
-4,9
-5,0
-2,0
MS Dourados
133,0
135,0
41,8
-8,16 %
-2,0
0,7
-4,8
MS C. Grande
131,0
133,0
41,2
-9,52 %
-2,0
-1,2
-6,3
MS Três Lagoas
131,0
133,0
41,2
-9,52 %
-1,3
0,3
-4,9
RS Oeste (kg)
4,90
5,00
1,5
2,04 %
-2,0
2,4
-5,3
RS Pelotas (kg)
4,90
5,00
1,5
2,04 %
-2,0
2,4
-5,3
BA Sul
141,0
143,0
44,3
6,20 %
-2,7
0,0
-1,4
BA Oeste
148,0
150,0
46,4
2,04 %
-3,6
-2,3
-3,4
MT Norte
127,0
131,0
40,5
-10,88 %
-2,8
0,3
0,4
MT Sudoeste
132,0
134,0
41,5
-9,30 %
-1,3
1,8
1,9
MT Cuiabá**
132,0
135,0
41,8
-8,16 %
-1,3
0,3
-1,2
MT Sudeste
130,0
133,0
41,2
-9,52 %
-2,4
-1,2
-1,2
PR Noroeste
140,0
142,0
44,0
-3,40 %
-2,0
0,0
-9,2
SC Oeste***
133,0
136,0
42,1
-7,48 %
-3,4
-2,9
-15,8
MA Oeste
128,0
130,0
40,2
-11,56 %
-5,6
-7,2
-2,7
Alagoas
153,0
155,0
48,0
5,44 %
-2,0
0,3
-4,7
PA Marabá
127,0
129,0
39,9
-6,20 %
-3,5
-2,7
1,3
PA Redenção
126,0
129,0
39,9
-6,20 %
-2,0
-2,0
-0,3
PA Paragominas
131,0
133,0
41,2
-9,52 %
-4,2
-4,0
2,7
RO Sudeste
130,0
132,0
40,9
-8,53 %
-1,3
-0,1
0,4
TO Sul
126,0
128,0
39,6
-12,93 %
-2,0
-8,0
-2,7
TO Norte
126,0
128,0
39,6
-5,43 %
-3,5
-5,6
-1,9
Acre
118,0
120,0
37,1
-18,37 %
-2,0
-1,3
-7,3
ES
135,0
138,0
42,7
-0,78 %
-2,0
-2,2
-4,8
RJ
136,0
138,0
42,7
-4,65 %
-2,0
-4,2
-8,7
** Região de Cuiabá, inclui Rondonópolis
*** Prazo de 20 dias
1 Diferencial de base em relação a São Paulo
 Estável      Subiu     Desce

Cotações - Vaca Gorda

Preço da arroba da vaca gorda em 17 estados e 32 praças

MERCADO FÍSICO - 05/02/2018 - Preços livres de Funrural


VACA GORDA

RS/@US$/@% US$ a prazo
à vista30 d30 d#M/F27 d30 dano
SP Barretos
134,0
135,0
41,8
-8,16
-3,1
-1,9
-8,5
SP Araçatuba
134,0
135,0
41,8
-8,16
-3,1
-1,9
-8,5
MG Triângulo
129,0
131,0
40,5
-9,03
-3,5
-1,9
-6,3
MG B.Horizonte
126,0
128,0
39,6
-7,25
-2,0
-4,9
-4,9
MG Norte
128,0
130,0
40,2
-7,14
-0,5
-2,7
-2,7
MG Sul
126,0
128,0
39,6
-7,25
-3,5
-2,7
-4,9
GO Goiânia
126,0
128,0
39,6
-5,88
-2,0
-2,7
3,9
GO Reg. Sul
126,0
128,0
39,6
-4,48
-4,3
-3,8
0,5
MS Dourados
123,0
125,0
38,7
-7,41
-2,8
0,3
-8,6
MS C. Grande
120,0
122,0
37,8
-8,27
-4,4
-2,1
-10,8
MS Três Lagoas
123,0
125,0
38,7
-6,02
-1,2
0,3
-6,4
RS Oeste (kg)
4,50
4,60
1,4
-8,00
-3,1
4,9
-7,5
RS Pelotas (kg)
4,50
4,60
1,4
-8,00
-3,1
4,9
-7,5
BA Sul
136,0
139,0
43,0
-2,80
-0,6
1,0
-0,6
BA Oeste
140,0
142,0
44,0
-5,33
-2,0
-0,4
-5,4
MT Norte
120,0
124,0
38,4
-5,34
-2,8
-0,5
-1,9
MT Sudoeste
123,0
125,0
38,7
-6,72
-2,0
1,1
-2,7
MT Cuiabá**
124,5
127,0
39,3
-5,93
-1,2
0,3
-2,7
MT Sudeste
123,0
127,0
39,3
-4,51
-2,8
-2,0
-1,9
PR Noroeste
130,0
132,0
40,9
-7,04
-0,5
-0,4
-9,0
SC Oeste***
127,0
129,0
39,9
-5,15
-3,5
-4,1
-17,0
MA Oeste
116,0
118,0
36,5
-9,23
-6,0
-8,9
-2,6
Alagoas
147,0
150,0
46,4
-3,23
-2,0
0,3
-4,7
PA Marabá
119,0
121,0
37,5
-6,20
-3,6
-2,1
1,6
PA Redenção
118,0
122,0
37,8
-5,37
-1,2
-0,5
-0,2
PA Paragominas
125,0
127,0
39,3
-4,51
-5,0
-4,9
3,1
RO Sudeste
121,0
123,0
38,1
-6,82
-2,8
-0,5
-1,0
TO Sul
118,0
120,0
37,1
-6,25
-2,0
-7,4
-1,0
TO Norte
116,0
118,0
36,5
-7,81
-3,6
-6,1
-2,6
Acre
110,0
113,5
35,1
-5,42
-3,3
-0,6
-8,7
ES
131,0
133,0
41,2
-6,25
-2,0
-0,4
-4,2
RJ
126,0
128,0
39,6
-7,25
-2,0
-2,7
-8,4

** Região de Cuiabá, inclui Rondonópolis
*** Prazo de 20 dias
2 Diferença entre preço do boi e vaca na mesma praça
 Estável      Subiu     Desceu

Cotações - Atacado

As melhores e mais fiéis informações de mercado

ATACADO - 05/02/2018

HÁ 1 ANO
PREÇOS EM R$ / kgBOIVACABOI
Traseiro 1x1 capão
11,25
-11,80
Dianteiro 1x1 capão
6,85
-7,00
Traseiro 1x1 inteiro
10,90
-11,60
Dianteiro 1x1 inteiro
6,45
-6,75
Traseiro Avulso
11,10
-11,60
Dianteiro Avulso
6,65
-6,75
Ponta de Agulha (charque)
6,60
-6,65
Ponta de Agulha (consumo)
6,80
-6,90
Boi capão / inteiro / Vaca casada
8,96
8,509,29
* À vista - sem bonificação e sem ICMS

Cotações - Mercado futuro

As melhores e mais fiéis informações de mercado

MERCADO FUTURO - 02/02/2018

VENCIMENTOS AJUSTE (R$ à vista)PROJEÇÃO DO FÍSICO NO FUTURO
Futuros1-Fev2-FevC. AbertosVariação
CâmbioUS$ à Vista
Fev-18144,70144,551220-0,15
3,22744,79
Mar-18144,00143,90235-0,10
3,22744,59
Abr-18143,75143,653-0,10
3,23844,36
Mai-18143,80143,701563-0,10
3,24944,23
Jun-18144,90144,800-0,10
3,2644,42