terça-feira, 31 de outubro de 2017

Grãos orgânicos viram tendência e pagam mais

Por:  -Leonardo Gottems 


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A área de orgânicos de soja e milho têm aumentado e não é mais limitada a frutas, verduras e carne, de acordo com dados do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA). E não só isso. O estudo revela que a remuneração para o grão orgânico geralmente é muito mais alta que o convencional.
O valor pago pelo grão pode ser até US$ 10 mais alto pelo bushel que os cultivos convencionais. No caso da cooperativa Organic Valley, o valor pago pelo milho orgânico é US$ 8 a US$ 12 por bushel e da soja é de US$ 17 a US$ 22 por bushel.
"É uma curva de aprendizado muito íngreme. Estamos ainda aprendendo muito", afirmou Al Clark, produtor do estado norte-americano da Geórgia, que começou a produzir soja, milho e amendoim orgânicos em 2007.
Somente de 2015 a 2016, houve um crescimento de 23% no valor de produtos certificados como orgânicos pelo USDA. Já o número de fazendas com produção orgânica cresceu cerca de 11% em área no mesmo período.
De acordo com o USDA, os empréstimos liberados para orgânicos tem sido mais favoráveis e o apoio do governo tem crescido com uma demanda cada vez maior do consumidor final. São cerca de 12 mil fazendas de proprietários com algum tipo de produção orgânica nos Estados Unidos, sendo que seis mil fazendas de locatários também possuem produtos com certificação orgânica, ainda segundo o órgão.
Entre as reclamações recorrentes dos produtores estão a burocracia para conseguir a certificação e um cuidado para o manejo muito maior.

Conheça a gongocompostagem

27 de outubro de 2017 no site Portal DBO

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Os gongolos, também conhecidos como piolho-de-cobra e embuá, são excelentes trituradores de resíduos sólidos e podem produzir um adubo orgânico que não deixa nada a desejar do composto gerado pelas minhocas. A descoberta foi feita por pesquisadores da Embrapa Agrobiologia, no Rio de Janeiro, e agora a tecnologia está sendo difundida aos produtores de Roraima.
A gongocompostagem funciona por meio da parceria entre o gongolo e os microrganismos presentes no solo e nos resíduos. Os gongolos trituram os materiais, facilitando a decomposição por esses microrganismos. É por meio desta decomposição que os resíduos são transformados em adubo orgânico.
“Conhecemos a pesquisa da Embrapa Agrobiologia e achamos bastante interessante replicar em Roraima. É uma tecnologia simples, rápida e barata, e pode ser uma boa alternativa, não só para áreas rurais, mas também para moradores de terrenos urbanos realizarem o reaproveitamento de restos culturais, corte de grama, folhas secas e podas”, comenta o analista de transferência de tecnologia da Embrapa Roraima, José Alberto Mattioni.
O engenheiro agrônomo explica que o processo de gongocompostagem pode levar de 90 a 120 meses, dependendo do material utilizado e da umidade do local. “Quanto mais tempo os resíduos ficarem em contato com os gongolos, melhor será a sua qualidade. Também não há necessidade de revirar o material durante o processo”, esclarece.
Vantagens - Segundo Mattioni, uma das vantagens da gongocompostagem está no produto final gerado. O húmus do gongolo não precisa ser misturado a outros materiais, e já pode ser aplicado diretamente para a produção de mudas e também em hortas. Já no composto da minhoca, é recomendado ainda adicionar palha de arroz carbonizada ou pó de carvão para melhorar a textura do adubo.
Outra vantagem está na oferta desses animais no meio ambiente, facilmente encontrados embaixo de folhas, galhos e troncos. Na compostagem com minhocas o produtor precisa adquirir espécies especificas, como a vermelha-da-califórnia ou a gigante-africana, o que torna a atividade um pouco mais onerosa.
Quanto à qualidade do húmus gerado, são praticamente iguais, diz o agrônomo. Mas, em relação aos benefícios, há vários outros pontos a favor dos gongolos, além dos já citados. Por exemplo, o número de predadores desses animais é menor que os das minhocas, que são atacados por diversos insetos e pássaros. Assim, a perda do produtor também é menor. A gongocompostagem reduz ainda o volume dos resíduos em até 70%, sendo uma ótima opção para utilização em lixões.
Experimentos na Embrapa Roraima - Na Embrapa Roraima, a gongocompostagem está reaproveitando os resíduos orgânicos gerados na sede da Empresa, como restos culturais e de podas. O substrato produzido é utilizado em mudas e aplicado nos canteiros da Unidade.
“O que fazemos é juntar os resíduos que já foram semidecompostos na composteira, transferindo o material para o gongolário, que é uma área com proteção, para que os gongolos não saiam. Lá, eles continuam com a trituração dos materiais, gerando o húmus”.
A construção do gongolário é simples, pode ser montada com uma cerca de tábuas ou sombrite e lona embaixo, com caixas de madeira ou caixas d’água avariadas, materiais que o agricultor tem na propriedade. Uma vez por semana é preciso checar a umidade e, se estiver muito seco, é necessário molhar o composto, explica Mattioni. Não há necessidade de revirar a pilha.
Além da aplicação em hortas, vasos de plantas e para a produção de mudas, o adubo produzido por meio do húmus do gongolo pode ser também utilizado em áreas degradadas para reposição da matéria orgânica do solo.
A tecnologia está disponível para a visitação de produtores, técnicos, estudantes e demais interessados, basta agendar sua visita a Embrapa Roraima pelo telefone (95) 4009-7135.
Fonte: Embrapa

Com intensificação, fazenda deve alcançar 32@/ha/ano

Thuany Coelho em 27/10/2017 no Portal DBO



Bom índice de chuvas na região, reforma de pastagens, suplementação estratégica e gestão. Esses são alguns dos fatores que devem garantir à Fazenda Bevilaqua, em Carlinda, MT, uma produção de 32@/ha/ano, número acima da média nacional de 6@/ha/ano. “No período das águas chegamos a 16@/ha. Como mantemos a nutrição, a expectativa é que ficaremos nessas 32@/ha esse ano”, diz Fabiano Alvim, diretor-técnico da Pecuária Sustentável da Amazônia (Pecsa), empresa que administra 767 hectares da propriedade.
A Pecsa faz parcerias com pecuaristas do bioma Amazônia para transformar as propriedades em modelos sustentáveis e produtivos. A relação da empresa com a Fazenda Bevilaqua, do pecuarista Celso Bevilaqua, começou no final de 2015. “Como há um período de reformas e adaptações de estrutura, esse será o primeiro ano da propriedade rodando completa, do jeito que imaginamos, por isso ainda não há um dado final”, explica Alvim.
Mudanças - Assim que assume a gestão de uma propriedade, a Pecsa faz um diagnóstico completo de toda a área. “Avaliamos as pastagens, os recursos hídricos, a estrutura, o que precisa ser feito em relação às Áreas de Preservação Permanente (APPs) e reserva legal e também a mão de obra. A partir disso, decidimos quais mudanças serão necessárias”. No caso da Bevilaqua, houve correção de solo e as pastagens foram reformadas com Panicum, já que, segundo Alvim, a morte súbita do braquiarão é comum na região. “Se reformamos com braquiária de novo, daqui dois ou três anos vai acontecer de novo a morte súbita”. Todo ano ainda é feita adubação de manutenção nas pastagens. “O manejo do solo com reforma de pasto, divisão de área e adubação nos permite trabalhar com lotação média de 2,5 UA/ha ou 3,5 cabeças de novilhas por hectare. A média brasileira é de 1 UA/ha”.
Os recursos hídricos também receberam atenção especial. “Na maioria das fazenda no norte de Mato Grosso, o gado bebe água de fontes naturais. Nós tiramos isso. Então, fazemos sistema de captação de água e bombeamento para reservatórios maiores. Depois distribuímos em bebedouros”. A Pecsa ainda restaura as APPs e as cerca para que os animais não tenham mais acesso.
Nutrição - Na Bevilaqua e na maioria de suas parcerias, a Pecsa trabalha com recria e engorda de novilhas, que chegam com 6 a 7 arrobas e saem no máximo 11 meses depois com 13 a 14 arrobas. “Só a taxa de lotação não significa que vamos produzir muito. Nossas fazendas têm que ter ganho de peso acima de 650 g, 700 g por dia”. Fabiano explica que todo gado que chega recebe em torno de 1 kg/cab. de um suplemento proteico - com cerca de 25% de proteína. “E, na engorda, dependendo da necessidade, os animais recebem suplementação de 1% a 1,5% do peso vivo na ração”. A ração é formulada por Alvim e, a partir de outubro, a Pecsa começará a ter fabricação própria para fornecê-la para todas as suas fazendas. “Usamos aditivos, mas nada de antibiótico alimentar para evitar restrições de mercado”.
Gestão - Todos os animais são chipados para garantir a rastreabilidade e também para que haja monitoramento individual e geração de dados. Há também pesagens de rotina e apartação em lotes de acordo com o peso. “Isso nos dá informações para estratégias nutricionais, análise de raça, de peso e também para compararmos com as nossas metas”. Todas as propriedades têm objetivos definidos de ganho de peso, qualidade de carcaça, entre outros índices, que são acompanhadas pela equipe técnica e operacional.
Quando a parceria é firmada, são feitas entrevistas com os funcionários que trabalham na fazenda para que eles sejam vinculados à Pecsa. Eles recebem treinamentos de regulamentação, cuidados ambientais, vacinação, aplicação de produtos e condução de maquinários para que estejam preparados para as mudanças. Dependendo do tamanho da área, contratações são feitas.
Sustentabilidade - Além de regularizar as APPs, buscando uma pecuária sustentável, a Pecsa também garante a rastreabilidade de todo o gado. As compras são feitas apenas de propriedades sem problemas ambientais e trabalhistas. “Temos uma pessoa apenas para fazer a compra de gado das fazendas. Ela vai até a propriedade, passa os dados para a área ambiental, que checa se existem problemas relacionados a desmatamento, terras indígenas, trabalho escravo, entre outras coisas”, explica Alvim. Apenas após a liberação, a compra é realizada.
Custos e viabilidade - Os investimentos iniciais na adequação da propriedade - reforma de pastagens, estrutura de bebedouros, parte ambiental, entre outras necessidades - ficam entre R$ 3.000 e R$ 3.300 por hectare. Além disso, há um custo direto por animal de cerca de R$ 40 a 45/mês. “É um custeio relativamente alto por causa de suplementação, adubação. Por isso, precisamos produzir muito, ter alto ganho de peso e trabalhar com valor agregado”, diz o diretor-técnico da Pecsa. A empresa não tem nenhuma certificação de sustentabilidade ou recebe a mais por isso. “A nossa bonificação - de R$ 3 a R$ 5 por arroba - vem de entregar novilhas precoce, acima de 13,5@, com padrão elevado de qualidade de carcaça”.
Segundo Alvim, o investimento inicial se paga, em média, no terceiro ano, dependendo da condição dos preços. “Quando a situação está boa, é possível conseguir o retorno até no segundo ano”.
Mesmo com os altos valores empregados nas mudanças, Alvim acredita que o modelo é aplicável no país. Para ele, o pecuarista precisa fazer as reformas gradativamente, já que possivelmente não terá caixa para tudo de uma vez. Dependendo da propriedade, também pode não ser necessário reformar tudo. “O produtor pode separar 30%, 50% da área para trabalhar de forma mais intensiva. A Pecsa faz tudo, porque temos aporte de um fundo europeu. Então adequamos essas áreas para mostrar que é possível trabalhar com pecuária intensiva e evitar desmatamento”, conta Alvim.
Modelo de parcerias Pecsa - O modelo de parcerias da Pecsa pode variar caso a caso, mas, normalmente, o investimento inicial - reforma de pastagens, compra de gado, adaptações ambientais - é repartido entre a empresa e o produtor. O custeio fica a cargo da Pecsa. O produtor recebe uma porcentagem do lucro, que depende do nível de participação nos gastos iniciais. O período dos contratos varia de sete a oito anos. Após isso, Alvim diz que o pecuarista pode escolher renovar a parceria ou então retomar a gestão da fazenda. “Vamos entregar a propriedade com toda a adequação ambiental e estrutural que fizemos”. 

Cargill faz 1ª aquisição em nutrição animal no Brasil, amplia foco em bovinos

Roberto Samora em 27/10/2017 no site Terra

A Cargill fechou a primeira compra de uma empresa no segmento de nutrição animal no Brasil, numa estratégica que prevê investimentos para expansão orgânica e novas aquisições, em um mercado que cresce a uma taxa de 3 a 5 por cento ao ano no país embalado pela força da indústria do maior exportador de carnes de frango e de bovinos.
Logo da Cargill é visto em instalação da companhia em Lucens, Suíça
22/9/2016 REUTERS/Denis Balibouse
Logo da Cargill é visto em instalação da companhia em Lucens, Suíça 22/9/2016 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters
O acordo anunciado nesta sexta-feira envolve a compra de 100 por cento dos ativos da Integral Nutrição Animal, incluindo fábrica localizada em Goianira, nas proximidades de Goiânia, e um portfólio de produtos da empresa, cujo foco é a produção de sal mineral, alimento bastante consumido pelo gado de corte numa região que é uma das principais produtoras de bovinos do Brasil. O valor do negócio não foi revelado.
Com a aquisição da Integral, que tem faturamento de 80 milhões de reais por ano, a Cargill Nutrição Animal avança no mercado de alimentos para bovinos de corte no qual quer ser uma das líderes, posição que a empresa já ocupa na comercialização de suplementos minerais e premix vitamínicos para a ração de bovinos de leite, aves e suínos.
A compra da Integral dobra a participação da Cargill no segmento de sal mineral para gado de corte, para apenas 2 por cento, em um mercado no Brasil ainda bastante pulverizado com muitas empresas regionais e de pequeno porte, suscetíveis a novas investidas da gigante global do agronegócio.
"O nosso crescimento passa não só por crescimento orgânico. Passa por aquisições. (Com a aquisição da Integral), estamos dando vida ao nosso plano estratégico, buscando crescer no segmento de bovinos de corte", afirmou o diretor-geral da Cargill Nutrição Animal no Brasil, Celso Mello, em entrevista à Reuters, que obteve a informação sobre a transação antecipadamente.
Se essa fatia de mercado em bovinos de corte ainda é relativamente pequena, a aquisição da companhia no Centro-Oeste permite que a unidade brasileira da multinacional norte-americana coloque os pés em uma região com forte produção de gado de pasto (predominante no país), que complementa sua alimentação com o sal mineral.
A Integral atua ainda em Tocantins, Mato Grosso e Pará, que estão entre os grandes produtores de bovinos do país.
"Queremos ser um player relevante no mercado brasileiro, em bovinos de corte não somos ainda, nos demais (avicultura, bovinocultura leiteira e suinocultura) somos. Estamos entre as maiores empresas, e em bovino de corte esta é a nossa busca", acrescentou o executivo, que é agrônomo de formação e trabalha no negócio da Cargill há 22 anos, o tempo da existência da marca da empresa de nutrição animal no mercado, a Nutron.
O executivo não revelou o tamanho do mercado de nutrição animal que a Cargill detém nos segmentos de avicultura e suinocultura, fortes demandantes de complementos vitamínicos, produzidos também nas fábricas da empresa de Toledo (PR) e Chapecó (SC), grande produtores de carnes.
Para Mello, a aposta em nutrição animal ocorre porque esse setor no Brasil tende a crescer ainda mais, uma vez que o país tem uma indústria de carnes estruturada, o que dá uma "avenida de oportunidades para o Brasil" avançar na produção de carnes com ganhos de produtividade e na exportação, diante do crescimento da demanda global por proteína animal.
A maior parte do investimento da Cargill em nutrição animal em 2016 e 2017, que somou cerca de 50 milhões de reais (valor que exclui a aquisição da Integral, não revelado), foi feita em bovino de corte. Somente para a expansão de uma linha de produção de sal mineral na unidade de Itapira (SP), a empresa investiu neste ano 30 milhões de reais.
O acordo anunciado nesta sexta-feira pela Cargill no mercado brasileiro de nutrição animal segue-se a negócios recentes mundo afora no setor em aditivos alimentares naturais, envolvendo companhias como a Diamond V (EUA), anunciado esta semana, e a Delacon, fechado há cerca de quatro meses.
Se os negócios de trading e processamento de grãos e oleaginosas --que respondem por grande parte da receita líquida bilionária da Cargill-- enfrentam tempos de difíceis em um mercado de preços mais baixos e margens menores por grandes safras, o segmento de nutrição animal da multinacional, que fatura 700 milhões de reais ao ano no país, apresenta taxas de crescimento de 10 a 12 por cento ao ano.
NEGÓCIO COMPLEMENTAR
A aquisição da Integral, uma empresa de 31 anos, disse o executivo da Cargill, ocorreu muito em função de a empresa goiana ter um modo de trabalhar semelhante ao da multinacional, próximo ao cliente. Além disso, acrescentou Mello, a Integral complementará o negócio de nutrição de bovinos da empresa, já que Cargill tem participação relevante em suplementos para a ração do gado confinado.
"É um negócio que não tem sobreposição com o que temos."
Se os principais concorrentes do setor de trading e processamento da Cargill (ADM, Bunge e Louis Dreyfus, entre outras) não atuam em nutrição animal no Brasil, disse Mello, a empresa tem concorrentes globais no segmento, como a DSM, que adquiriu há alguns anos a Tortuga, líder no mercado brasileiro de nutrição para bovinos.
O acordo entre Cargill e Integral ainda precisa ser aprovado pelas autoridades no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas o executivo não vê problema para obter o aval nos próximos meses, já que a multinacional ainda tem pequena participação de mercado.
(Edição de Maria Pia Palermo)

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Preços dos cortes suínos subiram no acumulado do mês

Suinocultura Industrial em 26/10/2017

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1. Paleta – 2. Lombo – 3. Barriga/Costelas – 4. Pernil – 5. Pescoço – 6. Parte da Copa lombo – 7.Copa lombo – 8. Bife de lombo – 9. Cortes do lombo – 10. Bife de lombo – 11. Parte do lombo c/gordura – 12. Costelas – 13. Carré – 14. Bisteca – 15. Filé – 16. Bife de pernil – 17. Iscas/tiras – 18. Garrão/músculos – 19. Cubos para cozido – 20. Garrão/músculos – 21. Bife de pernil– 22 carne amarrada para assado – 23. Cubos – 24. Osso buco de porco (joelho) – 25. Costelas – 26. Tiras de barriga – 27. Parte da barriga – 28. Parte da Barriga – 29. Tiras de barriga – 30. Picadinho de carne – 31. Joelho– 32. Bife de paleta – 33. Bife de copa lombo – 34. Cubos de dianteiros. Givotrading


As cotações do suíno vivo tem nova semana de queda na maioria das praças, segundo pesquisas realizadas pelo Cepea no acumulado de outubro (até o dia 25). Em contrapartida, os preços dos cortes suínos subiram no acumulado do mês, principalmente daqueles considerados “natalinos”, como lombo e pernil.

Segundo os pesquisadores, a proximidade do final do ano leva agentes a aumentar a demanda por esses produtos para estoque. No estado de São Paulo, o pernil desossado se valorizou 1,7% em outubro, a R$ 7,08/kg nessa quarta-feira. O lombo, por sua vez, fechou a R$ 10,00/kg no dia 25, alta de 2,4%.

De acordo com a análise, a oferta tem registrado números maiores que a demanda o que vem pressionando levemente as cotações semana a semana. Segundo dados da pesquisa, nessa quarta-feira (25/10), a média do vivo na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) foi de R$ 4,06/kg, queda de 2,7% no período.



Leia mais sobre esse assunto em https://www.suinoculturaindustrial.com.br/imprensa/precos-dos-cortes-suinos-subiram-no-acumulado-do-mes/20171026-152654-O294
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Microxisto comprova resultados da Tecnologia NanoX em áreas de pesquisa e a campo

Por:  


A Microxisto é uma empresa que busca sempre o caminho do avanço e da inovação para seus produtos. Dessa forma, o investimento em pesquisa é fundamental para o desenvolvimento contínuo de suas tecnologias em fertilização foliar. 
Após os lançamento da tecnologia NanoX, realizado em 2016, a Microxisto obteve resultados significativos com os produtos MICROXISTO S-Max e MICROXISTO Complex, tanto em áreas de pesquisa, quanto áreas comercias, com destaque para os cultivos de soja, milho e arroz.
Pesquisa realizada em parceria com o pesquisador e Professor da Universidade de Passo Fundo/RS – Geraldo Chavarria, mostra que lavouras que receberam tratamentos com o produto MICROXISTO SMAX nos ultimos 3 anos, apresentaram um aumento produtivo médio de 4,1 sacas por hectare em relação a produtividade da testemunha. O gráfico a seguir demonstra este crescimento na produção. 
GRÁFICO 1. PRODUTIVIDADES MÉDIAS COMPARATIVAS DE SOJA (Sc/ha) UTILIZANDO MICROXISTO SMAX, 3 ÚLTIMAS SAFRAS. PASSO FUNDO RS. 
O estudo também foi realizado para o produto MICROXISTO COMPLEX em lavouras, que num período de análise de 2 anos, apresentou um aumento médio de 4,0 sc/ha para diferentes concentações do produto, conforme ilustra o gráfico a seguir. 
GRÁFICO 2. PRODUTIVIDADES MÉDIAS COMPARATIVAS DE SOJA (Sc/ha) UTILIZANDO MICROXISTO COMPLEX, 2 ÚLTIMAS SAFRAS. PASSO FUNDO RS. 
É indiscutível que as lavouras que foram tratadas com os produtos fertilizantes da Tecnologia NanoX tiveram um desempenho produtivo acentuadamente maior do que nas lavouras testemunhas comparadas. No caso de soja (Brasil e Paraguai), por exemplo, os resultados observados em 97 áreas de observação representaram um aumento produtivo médio de 3,6 sc/ha em relação às testemunhas (muitas delas com outros produtos comerciais), o que comprova a eficiência e a qualidade dos produtos Microxisto, sempre multiplicando a produção, e sendo um grande aliado diário do produtor ao possibilitar o seu desenvolvimento de maneira mais contundente e eficaz.
Resultados como estes apresentados, reafirmam o compromisso da Microxisto em trabalhar continuamente inovando no desenvolvimento de tecnologias que multipliquem a produtividade, sempre com alto nível de performance. Em breve, novos produtos das tecnologias Microxisto, que já estão em fase de testes, estarão à disposição do produtor rura

domingo, 29 de outubro de 2017

Lei Kandir sob ameaça e produtores cobram posicionamento do MAPA sobre o tema

Em 26/10/017 no site Notícias Agrícolas

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Nesta semana, um novo alerta surgiu durante reunião na Câmara de Insumos: a volta da tributação das exportações, com o fim da Lei Kandir, o que pode influenciar diretamente na competitividade do Brasil frente ao mercado internacional.
Júlio Cezar Busato, vice-presidente da Abrapa, explica que a Lei, que foi promulgada em 1996, visava melhorar o saldo da balança comercial e o aumento no Produto Interno Bruto (PIB) do país, isentando os produtos primários e industrializados semi-acabados de taxação de ICMS por parte dos estados.
Ele lembra que os números mostram que as exportações agrícolas têm sustentado os números da balança comercial e que os efeitos da lei foram benéficos neste sentido. Entretanto, a retirada dos efeitos dessa lei poderia aumentar os preços dos produtos em cerca de 17%.
A preocupação se dá porque uma Comissão foi instalada na Câmara dos Deputados para reavaliar essa Lei e os mecanismos em relação com cada estado, uma vez que o Governo Federal parou de suprir os estados com os impostos que não eram arrecadados. Por isso, Busato alerta o setor rural para que haja uma mobilização para mostrar aos deputados a importância dessa lei para o agronegócio brasileiro e a economia como um todo.
A Câmara de Insumos realizou uma reunião e cobrou uma postura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O vice-presidente ressalta que essa é uma questão séria e que a isenção do imposto não é um benefício somente para os produtores.
Atualmente, cada estado trabalha de uma forma em relação ao ICMS, a partir da negociação do Governo com os produtores.
Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

sábado, 28 de outubro de 2017

Silagem: o alimento do presente e do futuro

Em 26/10/2017 no site MilkPoint

silagem na produção de leite

Há 30 anos as fazendas zootécnicas brasileiras produziam silagem de planta inteira de milho, sorgo e capim-Elefante somente. No início da década de 90 surgiram as silagens de grãos úmidos de cereais (milho e sorgo principalmente). No final desta década, novas colhedoras foram lançadas e, então, os produtores passaram a ter como opções as silagens de Brachiaria e Panicum, uma vez que até aquele momento somente o capim-Elefante surgia como gramínea tropical devido à falta de equipamentos para a colheita. Foi também na década de 90 que os recolhedores de forragem, as enfardadoras e as plastificadoras ganharam força, trazendo como opção os pré-secados (aveia, azevém, alfafa, triticale e etc).



No início dos anos 2000, foi a silagem de cana-de-açúcar que passou a ser o centro das atenções. Ela veio acompanhada do desenvolvimento de maquinários específicos para a sua colheita, bem como do surgimento de aditivos para controlar as perdas fermentativas. Foi também neste período que as colhedoras autopropelidas começaram a ser tornar realidade nas propriedades, principalmente por meio do serviço terceirizado. O serviço terceirizado também nos trouxe a opção do silo bolsa, o qual atualmente nos serve para armazenar silagens e grãos secos.

Nos últimos anos, as silagens de grãos reidratados de milho e de sorgo passaram a figurar como opções no plano alimentar dos animais. E, atualmente, a silagem de espigas de milho se torna uma realidade. Cabe também ressaltar que os vagões misturadores com fresa, utilizados para desabastecer o silo passaram a ser melhorados e ainda tiveram os seus preços reduzidos, o que tem impulsionado o uso desses equipamentos para a confecção da ração total. Outras tecnologias também surgiram, tais como lonas e aditivos, o que tem promovido a redução de perdas em silagens.

Percebam que com o passar dos anos as tecnologias para a produção e uso de silagens foram sendo desenvolvidas pelos pesquisadores e implementadas por produtores e nutricionistas. Desse modo, no presente momento, é comum encontrarmos na dieta de vacas em lactação silagem de planta inteira de milho, pré-secado e milho úmido ou reidratado, ou seja, três alimentos distintos, mas todos são silagens. Se ainda considerarmos esta dieta como exemplo, é possível perceber que mais de 60-80% do consumo diário do rebanho é proveniente de silagem. Cabe ainda ressaltar que a silagem da ração total (forragem + concentrados) vem ganhando espaço. Então, neste caso, 100% da dieta seria a base de silagem.

Este cenário nos mostra que as silagens estão em evidência como nunca estiveram e, com o passar dos anos, a tendência é que as mesmas se tornem mais importantes, basicamente por dois motivos: 

i) As propriedades terão que produzir os seus alimentos, ou seja, deverão depender menos da compra deles;
ii) Novas tecnologias estarão disponíveis, as quais facilitarão o manejo e promoverão a redução de perdas.


Por fim, as silagens têm definido a magnitude da receita que uma propriedade pode obter. Isso ficará cada vez mais evidente num futuro próximo. Portanto, deixo aqui uma mensagem para aqueles que produzem ou que pensam em produzir forragens ou grãos conservados: capacite-se quanto aos procedimentos de confecção e uso de silagens, e, então, você será hábil em produzir o alimento do futuro.

Quebra de safra na Argentina prejudica qualidade do trigo

Por:  -Leonardo Gottems 


De acordo com relatório da consultoria Agritrend, sediada em Buenos Aires, existe real possibilidade de a Argentina registrar uma quebra de safra de trigo estimada até o momento em 5%. Isso significaria que, após um produção de 17,2 milhões de toneladas na safra 2016/17, o potencial produtivo da safra 2017/18 seria de 16,3 milhões de toneladas – apesar de ter aumentado em 5% a sua área plantada.
A Consultoria Trigo & Farinhas revela que, nesta temporada, houve problemas de alagamento das propriedades o país vizinho. De acordo com o acompanhamento semanal da T&F, esse fator já tinha reduzido a área em aproximadamente 150 mil hectares, que não puderam ser plantados. A intenção inicial de plantio era de 5,5 milhões de hectares.
“Posteriormente, ocorreram novas precipitações que encharcaram os terrenos e vias de acesso, que danificaram algumas plantas na sua emergência e desenvolvimento, que está levando os técnicos a considerar a possibilidade de uma redução do potencial produtivo do país em 5% até o momento”, explica o analista da Trigo & Farinhas Luiz Fernando Pacheco.
De acordo com o especialista, isto não deverá afetar a oferta de trigo ao Brasil, mas talvez afete a sua qualidade. Essa, segundo Luiz Fernando Pacheco, vem sendo a grande queixa dos moinhos brasileiros em todas as reuniões que mantiveram com comitivas argentinas neste ano. Até agora, apesar dos esforços dos agricultores e do governo em melhorar a qualidade, o clima não tem ajudado os triticultores do vizinho fornecedor.

Nova tecnologia para controle de doenças fúngicas é aprovada no Brasil

Por:  -Aline Merladete 


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No mês de outubro a Bayer recebeu a aprovação do fungicida FOX® Xpro, que vem  para reforçar o portfólio da empresa para auxiliar o produtor rural no controle de doenças fúngicas. A tecnologia é indicada para as culturas de algodão, soja, cevada, girassol, milho e trigo.
O produto, que ainda não está sendo comercializado no mercado, também tem ação no controle da ferrugem asiática, um dos grandes problemas enfrentados nas lavouras brasileiras. No país já são contabilizados mais de US$2 bilhões por safra de prejuízo, desde o surgimento da doença em 2001.
FOX® Xpro é composto por Bixafen, um SDHI (Inibidores de succinato-desidrogenase), Proticonazol, uma nova geração de DMIs (Inibidores da Desmetilação C-14) e Trifloxistrobina, uma estrobirulina pertencente ao grupo dos QoIS (Inibidores da Quinona Oxidase)..
De acordo com Rogério Bortolan, gerente de desenvolvimento avançado da Bayer, a inovação da tecnologia é trazer uma mistura tripla de ingredientes ativos que promovem uma estratégia de gerenciamento de resistência. 

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Consumo não melhora e a cotação do boi gordo cai em São Paulo

por Felippe Reis




O viés de baixa persiste, principalmente em São Paulo onde a cotação do boi gordo caiu 1,4% nos últimos sete dias.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, no estado, a arroba do boi gordo ficou cotada em R$137,00, à vista, livre de Funrural na última quinta-feira (26/10).

A oferta de boiadas não está grande, mas o consumo de carne vermelha também não. Diante desse cenário modorrento, o mercado está largado, sem firmeza.

Aliás, o consumo de carne bovina esteve estagnado o mês inteiro.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, a cotação do boi casado de bovinos castrados caiu e está cotada em R$9,23/kg. Queda tímida na comparação com o fechamento do dia anterior (0,2%), porém, esse movimento indica a baixa procura na ponta final da cadeia.

Cotações - Boi Gordo

Preço da arroba do boi gordo em 17 estados e 32 praças

MERCADO FÍSICO - 26/10/2017 - Preços livres de Funrural


BOI GORDO

RS/@US$/@% US$ a prazo
à vista30 d30 d# base17 d30 dano
SP Barretos
137,0
138,5
42,8
- %
-3,3
-5,8
-12,7
SP Araçatuba
137,0
138,5
42,8
- %
-3,3
-5,8
-12,7
MG Triângulo
135,0
138,0
42,7
-0,36 %
-0,5
-2,5
-8,8
MG B.Horizonte
132,0
134,0
41,4
-3,25 %
-3,4
-6,0
-13,8
MG Norte
132,0
135,0
41,7
-2,53 %
-1,9
-5,3
-14,3
MG Sul
132,5
134,5
41,6
-2,89 %
-2,3
-3,9
-13,5
GO Goiânia
128,0
130,0
40,2
-6,14 %
-4,1
-7,1
-12,9
GO Reg. Sul
129,0
131,0
40,5
-5,42 %
-3,4
-6,4
-12,8
MS Dourados
130,0
132,0
40,8
-4,69 %
-4,1
-5,7
-12,2
MS C. Grande
130,0
132,0
40,8
-4,69 %
-3,4
-5,7
-11,5
MS Três Lagoas
129,0
131,0
40,5
-5,42 %
-4,1
-5,7
-11,6
RS Oeste (kg)
4,30
4,40
1,4
-4,69 %
-0,8
-1,0
-10,6
RS Pelotas (kg)
4,35
4,45
1,4
-3,61 %
-1,9
-5,3
-11,5
BA Sul
138,0
140,0
43,3
6,20 %
-0,9
-3,1
-8,7
BA Oeste
140,5
143,5
44,4
3,61 %
-1,9
-1,4
-9,5
MT Norte
126,0
128,0
39,6
-7,58 %
-2,7
-3,6
-7,8
MT Sudoeste
127,0
129,0
39,9
-9,30 %
-1,9
-4,3
-7,5
MT Cuiabá**
127,0
130,0
40,2
-6,14 %
-2,7
-4,3
-9,8
MT Sudeste
127,5
130,0
40,2
-6,14 %
-1,9
-4,3
-8,4
PR Noroeste
137,0
138,5
42,8
0,00 %
-1,9
-2,8
-13,2
SC Oeste***
138,5
141,5
43,7
2,17 %
-1,9
-2,1
-17,7
MA Oeste
129,0
131,0
40,5
-5,42 %
-4,1
-2,8
-11,0
Alagoas
153,0
155,0
47,9
11,91 %
-1,9
-2,1
-1,6
PA Marabá
128,0
130,0
40,2
-6,20 %
-3,4
-3,6
-7,1
PA Redenção
129,0
131,0
40,5
-6,20 %
-3,0
-2,8
-6,4
PA Paragominas
128,0
131,0
40,5
-5,42 %
-2,3
-2,8
-6,4
RO Sudeste
129,0
131,0
40,5
-8,53 %
-2,7
-0,6
-6,4
TO Sul
127,0
130,0
40,2
-6,14 %
-2,7
-1,3
-9,1
TO Norte
128,0
131,0
40,5
-5,43 %
-1,9
-1,3
-7,7
Acre
117,5
120,0
37,1
-13,36 %
-1,9
-2,1
-8,8
ES
137,0
138,5
42,8
-0,78 %
-1,9
-1,0
-11,5
RJ
133,0
135,0
41,7
-4,65 %
-3,4
-3,5
-15,4
** Região de Cuiabá, inclui Rondonópolis
*** Prazo de 20 dias
1 Diferencial de base em relação a São Paulo
 Estável      Subiu     Desceu

Cotações - Boi no mundo

As melhores e mais fiéis informações de mercado

BOI NO MUNDO - 26/10/2017

HÁ 1 ANO
PAÍSUS$ / @
Brasil42,8149,01
Argentina59,3860,00
Uruguai51,0048,00
Paraguai56,2047,10
Austrália59,7072,00
Irlanda67,5060,90
Estados Unidos65,5557,62