Alisson Freitas
Depois de sofrer com perspectivas de queda em meados de junho e de julho, o confinamento de bovinos pode voltar a crescer em 2017. De acordo com projeções da DSM, o país pode terminar 4,2 milhões de cabeças do cocho até o fim do ano, alta de 13,5% em relação as 3,7 milhões de cabeças confinadas no ano passado.
"Desde 2007 vínhamos de um ritmo de crescimento de 8% ano ano, que só foi interrompido no ano passado devido a alta nos preços dos insumos", revelou o gerente de confinamento da DSM, Marcus Baruselli, durante o lançamento do Tour DSM de Confinamento 2017, nesta terça-feira, 8 de agosto, em São Paulo, SP.
O executivo destacou como principais pontos de incentivo à atividade o baixo preço do milho, principal insumo usado na alimentação dos animais; e as seguidas quedas nos preços dos animais de reposição. “A projeção ainda deve ser revisada para cima, dependendo do desempenho do segundo giro. O cenário é totalmente favorável, diferente de meses atrás”, destacou.
Para reforçar as perspectivas, o executivo apresentou algumas simulações para atividade em três das principais praças do País, tendo como base uma dieta de alto teor energético com animais entrando no cocho com 350 kg e saindo com 520 kg. No caso de São Paulo, com a dieta custando R$ 5,30 por cabeça/dia, durante o período de 94 dias, o custo de arroba produzida seria de R$ 91,30.
“Finalmente a conta começa a fechar no azul para o confinador”, celebrou o executivo, classificando como outro fator preponderante a retomada do preço da arroba no mercado futuro. Na última segunda-feira, 7 de agosto, a arroba registrou pico de R$ 139 na entrega para outubro no mercado futuro da Bolsa Brasil Balcão (B3). A cotação é quase R$ 20 superior a mínima de R$ 119,5/@ do vencimento para outubro registrado no dia 21 de junho.
Fonte: Portal DBO
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